Sustentabilidade e as novas políticas digitais
É comum quando falamos em Sustentabilidade as pessoas pensarem apenas em responsabilidade ambiental. Afinal de contas a imagem da mão segurando uma plantinha para se referir ao tema se tornou popular, juntamente com o uso da cor verde.
Mas a Sustentabilidade nos negócios vai além disso. Engloba também a responsabilidade social (investimentos sociais, respeito aos direitos humanos) e econômica (propósito antes do lucro, combate à corrupção), como forma de manter as empresas atuantes de forma perene.
No caso da ABRADi, a Sustentabilidade traz vantagens competitivas para as agências digitais, pois ganha a confiança de todo ecossistema no qual atua: mercado, clientes, investidores, colaboradores, consumidores e comunidade local.
Uma das tendências mundiais de Sustentabilidade Empresarial é a reputação baseada em ESG (Environment, Social, Government, ou Meio ambiente, Social e Governo). Nesse último ponto o jornal Folha de S. Paulo divulgou esta semana um importante avanço no que diz respeito a criar um ambiente online seguro e responsável.
Foi aprovada a Lei de Serviços Digitais (LSD), entre os Estados-membros da UE, a Comissão Europeia (braço executivo do bloco) e o Parlamento Europeu, parte de um esforço mais amplo para liderar o caminho sobre como a internet deve ser regulamentada.
A União Europeia exigirá que as grandes empresas de tecnologia passem a controlar o conteúdo online de forma mais rigorosa, sob o risco de sofrer multas bilionárias. O bloco chegou a um acordo para aprovar uma legislação que pela primeira vez define regras sobre como companhias devem manter os usuários em segurança na internet.
Segundo Margrethe Vestager, vice-presidente-executiva da UE (União Europeia), responsável pela política digital “as plataformas devem ser transparentes sobre suas decisões de moderação de conteúdo, impedir que desinformação perigosa torne-se viral e evitar que produtos inseguros sejam oferecidos nos mercados. (…) as plataformas devem ser responsabilizadas pelos riscos que seus serviços podem representar para a sociedade e os cidadãos.”
Visando coibir desinformação e informações falsas, espera-se que outros países sigam o exemplo, pois o impacto dos serviços digitais na vida das pessoas é enorme, seja para a educação, serviços financeiros ou na área da saúde.
Trabalhamos pela inclusão digital responsável – acesso amplo e democrático em um ambiente seguro, como forma de inserir os cidadãos e cidadãs na sociedade buscando a redução da desigualdade e a construção de uma sociedade mais justa e mais humana.
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